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É incrível pensar que esse filme , sem nenhum diálogo sequer , faz nos termos sentimentos e fazer-nos a se preocupar com os personagens.
E esse filme tem um final aberto , pense bem , a coisa mais estranha em todo filme é sua esposa ser originalmente uma tartaruga , e , no final do filme ela volta a sua antiga forma , pode ser que todos os eventos do filme ,como ele ter uma família e seu filho até mesmo conseguir fugir da ilha , seja na verdade o seu desejo de ter uma família e de ele querer sair da ilha , tanto que os personagens de mais destaque no longa é o pai e o filho , demonstrando seus sentimentos e sonhos , enquanto a mãe não, isso pode dizer que o filho e o pai são a mesma pessoa e a mãe seja só de fato , uma tartaruga qualquer .
Mostrando que tudo não se passou de uma ilusão causada pelo aprisionamento e solidão que a ilha tinha , uma prova disso é quando ele morre , a sua mulher vira uma tartaruga
Uau, que filmaço! Ótima animação, trilha sonora, estória e simbologia - até num ambiente tão deslocado pode-se encontrar o amor. Acho fantástico como o longa consegue redigir as cenas, bem como os interesses e conduta das personagens, sem o uso de uma fala sequer, tornando-o um filme sem diálogos, logo, pode-se considerá-lo, contudo, uma obra universal, o que é incrível.
Para concluir, A Tartaruga Vermelha é uma obra diligente que resgata certos temas clássicos - tendo sutilmente inspiração em outros filmes como A lagoa Azul - mas apresentanda de modo emocionante e cativante, muito bem inserido em toda uma vertente romântica, naturalista e até, ouso dizer, psicológica da trama. Uma verdadeira lástima o filme não ser reconhecido aqui no Brasil.
8,5/10.
Uauu